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Mostrando postagens de 2017

Alemães abandonam igrejas para evitar impostos

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Na Alemanha, ser membro oficial de uma igreja não implica apenas assistir à missa e seguir o evangelho, mas também pagar o kirchensteuer (imposto da igreja), uma espécie de dízimo que é recolhido diretamente sobre os salários e ganhos de capital dos fiéis pela própria receita federal do país. Só que uma mudança nessa cobrança está levando centenas de milhares de alemães a abandonar oficialmente as igrejas Católica e Evangélica (EKD) -que graças ao imposto arrecadaram quase € 11 bilhões (R$ 37,4 bilhões) em 2014. O novo êxodo começou a ser registrado a partir do segundo semestre do ano passado, após a receita anunciar um reforço no controle a partir de janeiro de 2015, com o objetivo de fechar brechas que permitiam sonegar. Arno Burgi/AFP Interior de templo cristão em Dresden: pelo menos 380 mil alemães abandonaram suas igrejas Segundo dados da Igreja Evangélica, cerca de 200.000 fiéis abandonaram seus templos em 2014, um aumento de 45% com relação a 2012 (e

Malinche: A Judas do México

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Tida como responsável pelo extermínio dos astecas, seu nome ainda hoje é sinônimo de 'traidor entreguista' Flávia Ribeiro Obra representa Malinche |  Crédito: Domínio publico Em 1519, um navio espanhol aportou em Tabasco, na costa do golfo do México. Seus ocupantes, todos estrangeiros, receberam dos nativos diversos presentes de boas-vindas. Pães, frutas, aves, ouro e pedras semipreciosas foram entregues aos desconhecidos navegantes. Entre os regalos estavam 20 mulheres escravas. Elas deveriam preparar-lhes a comida e, claro, prestar outros favores que tornariam sua vida ali mais agradável. Inclusive sexuais. Entre as escravas, uma virou polêmica. Fluente em maia e asteca, a moça serviu de intérprete para os estrangeiros e os ajudou na comunicação com os índios locais. Chegou a ter um filho com um dos europeus. O mestiço Martín é considerado o primeiro "mexicano" da história. Malinche, seu nome, continua a ser considerada uma traidora, espéci

Afinal, o nazismo era de esquerda ou direita?

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Não é loucura perguntar; muita gente se fez isso enquanto Hitler estava vivo Fabio Marton Hitler: atirando para os dois lados |  Crédito: Wikimedia Commons DÚVIDA CRUEL Dá para prever que uma parte dos leitores está engasgando com o café – “Como assim?! A definição de extrema direita é ilustrada com suásticas!”. E outra está dizendo: “Finalmente!”. Os nazistas definitivamente não eram amigáveis aos esquerdistas. Hitler conquistou o poder absoluto ao – é o que acredita a maioria dos historiadores – incendiar o Reichstag para acusar os comunistas. Em seu regime, ser comunista era motivo para ser mandado para um campo de extermínio, mesmo destino que o dos judeus.  O antissemitismo, porém, não tem sinal. Historicamente, estava ligado a radicais religiosos, vistos como de direita. Mas o termo foi criado por um ateu anarquista descrevendo suas próprias ideias, o alemão Willhelm Marr (1819-1904), que achava que o capitalismo era uma conspiração dos judeus e

Transdisciplinaridade

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O que é Transdisciplinaridade? Por quê? Para quê? Fonte:  http://www.mondovr.com/fotos2/spiral_circles.jpg Transdisciplinaridade é um nome bem grande para uma idéia complexa, mas não complicada. A idéia básica da transdisciplinaridade é que na vida, a realidade não é fragmentada, dividida em disciplinas. Por exemplo, você já viu alguma parte da sua vida onde a matemática mora? Onde só existem conteúdos da área de matemática??? Fonte:  http://www.overmundo.com.br/uploads/agenda/multiplas/1236708191_movimento_da_feira_de_caxixis__foto_de_roque_medeiros_5111.jpg Sim, a matemática está presente na hora em que compramos frutas na feira, mas ela não está sozinha lá. Está intimamente interligada às pessoas que fazem a feira, aos seus contextos sociais, às frutas e seus sabores, seus valores nutritivos, está ligada à forma particular dos feirantes se comunicarem, etc… Ou seja, não é  possível, na vida real, separarmos a matemática de qualquer outra disciplina. Assim podem

Organizações Globo e sua "fabrica" de alienações.

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A Globo pode estar fabricando um novo Collor 19 de abril de 2017 Marco Aurélio Garcia relembra uma frase que ouviu de Roberto Marinho, ao explicar por que a Globo apoiou Collor em 1989: “Era filho de um amigo meu, um rapaz de boa aparência, falava línguas. Eu achei que daria um bom presidente.” Garcia adverte: as Organizações Globo podem estar empenhadas em repetir a dose de 1989 e inventar um novo Collor Por Marco Aurélio Garcia, no  Nocaute Quem viu os noticiários da G lobo, da CBN, ou leu as páginas dos jornais das organizações Globo, teve a impressão nessa semana que passou que o único assunto que existia eram as delações da Odebrecht, que foram primeiro vazadas e depois de vazadas foram liberadas. O que é interessante observar, sobretudo no Jornal Nacional, que tem uma audiência, ainda que declinante, muito grande no país, é que foi praticamente o único assunto. E um único assunto vazado muito menos em termos de informação, mais parecia um