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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Especial: Violência contra LGBT em Vitória da Conquista, Bahia. "Por que e até quando iremos conviver com violências, discriminações e fobias em relação à comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT)?" Danillo Bittencourt

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Palavras de Danillo Bittencourt "A felicidade é um direito natural de todo ser humano. E esse também, não diferente, era o desejo de Fernanda. Garota, com suas momentâneas transformações corporais, utilizava da prostituição como uma maneira de conquistar sonhos, realizar desejos e se expressar afetiva, amorosa e sexualmente. E, na semana que paramos toda a cidade para celebrar o Dia da Visibilidade de Ser Travesti e de Ser Transexual, tiram o seu sorriso, seu olhar doce e sua beleza de nossas vidas. Por que e até quando iremos conviver com violências, discriminações e fobias em relação à comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT)?" Leia na íntegra a opinião de Danillo Bittencourt. "Realizamos, neste mês de janeiro, mês de comemorar a luta das travestis e transexuais, uma série de oficinas de arte transformista como possibilidade de inserção da cultura trans em nosso cotidiano. Encerramos as oficinas no dia 23 de janeiro e e

'A religião não foi o determinante no ataque na França', diz especialista

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Segundo o professor de Relações Internacionais Fernando Padovani, o gatilho que levou ao atentado ao semanário Charlie Hebdo, em Paris, foi político e pode causar novos episódios Redação Brasil Econômico redacao@brasileconomico.com.br “Nem todo fundamentalista islâmico é extremista. Há países com

O que o cubano tem

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Foto: Veruscka Girio    Viajamos a Havana para conhecer a ilha, conversar com os cubanos, saber como vivem; guiadas por esse povo educado, curioso e bem informado descobrimos riquezas que não aparecem nos jornais 19/01/2015 Por Marina Amaral, Da APública A pousada fica em um pequeno prédio reformado pelos próprios moradores que se destaca entre as belas mas maltratadas construções da ruazinha em  Habana Vieja . Ali tudo funciona perfeitamente, do  elevador de porta pantográfica ao ar condicionado dos quartos dos hóspedes. Depois do mutirão, os apartamentos dos três andares se tornaram pousadas familiares e o térreo, um salão de cabeleireiro. O apartamento do segundo andar, onde funciona a Casa de Maura, foi caprichosamente decorado por nossa simpática anfitriã, uma engenheira de 49 anos, casada, com dois filhos. Na sala com sofás de veludo e espelhos antigos não falta nem a TV digital – pendurada na pared

Relatos de um desastre anunciado

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Caderno escrito por Anna de Assis revela bastidores do casamento conturbado, mais de 100 anos após a morte de Euclides da Cunha Alice Melo e Angélica Fontella 1/12/2014 t Capa do caderno de Anna de Assis. A caligrafia, segundo a família, é diferente da que consta no interior do documento. (Foto: Acervo Anna Sharp) “Vim para matar ou morrer”, anunciou Euclides da Cunha à soleira da porta da residência de seu maior rival, Dilermando de Assis. A ameaça antecedeu o que os jornais cariocas chamaram de “A tragédia da Piedade”, um caloroso tiroteio no subúrbio do Rio de Janeiro que resultou na morte de um dos escritores mais aclamados do Brasil. Os acontecimentos da manhã do dia 15 de agosto de 1909 findaram um matrimônio conflituoso de quase 20 anos: Euclides abraçou a morte, em defesa da honra. No dia anterior, sua esposa, Anna Emília Ribeiro, a S’Anninha, se retirara para a casa de Dilermando com o filho basta