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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Vamos Afrobetizar !!!

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Afrobetizar a educação no Brasil negrobelchior  /  3 dias atrás Por  Vanessa Cancian , do  Namu . No morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro, a psicóloga Vanessa Andrade ouvia com frequência: “Ai tia que cabelo feio” ou então “tia bruxa”. Essa era a reação dos pequenos quando ela passava pelas ruas com seu cabelo afro. Segundo Andrade, isso ocorria porque essas crianças estavam desacostumadas a enxergar  a beleza presente no jeito negro de ser . “Isso me doía muito, mas ao mesmo tempo me convocava para uma missão maior de tentar mudar o pensamento dessas crianças”, conta a psicóloga e coordenadora do projeto Afrobetizar. Quando se trata de identidade, as escolas brasileiras são monocromáticas nos livros e nas histórias.  Nossa educação  não possibilita que alunos negros encontrem seu caminho e conheçam o lado verdadeiro da vida e da cultura africana presente de forma intensa no Brasil. Com a finalidade de mostrar que outra pedagogia é possível, Andrade iniciou um trab

Opinião: O que Vargas ensina para a política atual

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Lições de um líder que, pressionado, decidiu montar um ministério de direita Wikimedia Commons Getúlio Vargas em visita a Porto Velho em 1940 Todo Príncipe tem inimigos, porque, em regra, governar é tomar partido, por A ou por B, por isso ou por aquilo e atrás de tudo há, sempre, um interesse. Governar, é, pois, administrar interesses. Os inimigos são inevitavelmente nomeados quando o Príncipe escolhe com quem e para quem governar, ou, escolhendo não escolher, caminha indeciso entre os extremos da sociedade de classes e os interesses conflitados dos diversos grupos econômicos e seus tentáculos políticos. Getúlio fez-se defensor dos pobres e assim despertou a desconfiança da classe média e o mau-humor dos ricos; Miguel Arraes, governador de Pernambuco, atraiu o desagrado dos usineiros e donos da terra, porque assumiu como seus os interesses dos camponeses; pêndulo político, Jânio Quadros decidiu-se pelos empresários e adotou uma política externa independente, co

Ditadura criou campos de concentração indígenas

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Í ndios foram submetidos a trabalhos forçados e torturas. Reparação de crimes cometidos nas aldeias ainda é pouco debatida. Veja minidocumentário De 1969 até meados da década de 1970, a Fundação Nacional do Índio (Funai) manteve silenciosamente em Minas Gerais dois centros para a detenção de índios considerados “infratores”. Para lá foram levados mais de cem indivíduos de dezenas de etnias, oriundos de ao menos 11 estados das cinco regiões do país. O Reformatório Krenak, em Resplendor (MG), e a Fazenda Guarani, em Carmésia (MG), eram geridos e vigiados por policiais militares sobre os quais recaem diversas denúncias de torturas, trabalho escravo, desaparecimentos e intensa repressão cultural. Os presos incluíam até mesmo indivíduos que lutavam contra a invasão de áreas hoje oficialmente reconhecidas como território indígena. Muito pouco se divulgou sobre o que de fato acontecia nesses campos de concentração étnicos. Se a reparação dos crimes cometidos pela ditadura nas cidade

Enquete no mínimo irresponsável

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(ENQUETE) – Na sua opinião, se não fosse o regime militar, o Brasil teria se transformado num país comunista? Há muita polêmica acerca do período militar, muitos dizem que foi um período negro na história, em que militares impuseram uma ditadura totalitária ao país e que foram combatidos por combatentes  que queriam a liberdade do país. Por outro lado muitos defendem que os militares foram determinantes em defender o país da implantação do comunismo, nos moldes bolivarianos de Fidel. E você. Qual a sua opinião sobre o assunto? Em 2011 foi criada por Dilma, uma das combatentes do período militar, uma comissão para apurar os crimes cometidos durante a ditadura militar. A Comissão da Verdade tem sido alvo de muitos questionamentos e polêmica por aparentemente tentar recontar uma história de forma unilateral, com a visão dos guerrilheiros do período, que atualmente estão entre os detentores dos maiores cargos públicos do país. Entre eles, a idealizadora da Comissão da Verdade,

Foucault na Bahia: a liberdade nunca é demais - Documentário (Completo)

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https://www.youtube.com/watch?v=1Tn_AG6ql6I

Veraneio vascaína!

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Nostálgico, Veraneio 76 ainda mete medo Arrematada em um leilão pelo especialista em segurança pública Jorge Lordello, antiga viatura provoca surpresa Thiago Lasco Helvio Romero/Estadão Quando o Veraneio preto e branco surgiu na esquina e se aproximou, três jovens que caminhavam pela calçada olharam para baixo, diminuíram o passo e procuraram disfarçar o nervosismo. Eles poderiam estar envolvidos em alguma atividade criminosa ou apenas assustados diante da força intimidadora do Chevrolet. E respiraram aliviados quando o camburão passou batido e sumiu no horizonte. Essa cena não se passa em 1976 – ano em que foi fabricado o exemplar desta reportagem e outros tantos que eram usados pelo DOI-CODI, braço do Exército responsável pela repressão política durante os anos de chumbo do regime militar – e sim em 2014. Quem está ao volante, fazendo um simples passeio dominical, é o especialista em segurança pública Jorge Lordello, conhecido como Doutor Segurança por suas

Empresários que apoiaram golpe de 64 ficaram milionários com dinheiro público

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Empresários que apoiaram o golpe de 64 construíram grandes fortunas com dinheiro público. Pesquisador afirma que no golpe dos empresários, a “mais beneficiada foi a Globo” Com mestrado na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo sobre os empresários e o golpe de 64 e em fase de conclusão do doutorado sobre os empresários e a Constituição de 1988, o professor Fabio Venturini esmiuçou os detalhes de “como a economia nacional foi colocada em função das grandes corporações nacionais, ligadas às corporações internacionais e o Estado funcionando como grande financiador e impulsionador deste desenvolvimento, desviando de forma legalizada — com leis feitas para isso — o dinheiro público para a atividade empresarial privada”. Segundo o pesquisador, é isto o que nos afeta ainda hoje, pois os empresários conseguiram emplacar a continuidade das vantagens na Carta de 88. Venturini cita uma série de empresários que se deram muito bem durante a ditadura militar, como o banqueiro

100 Cidades Africanas Destruídas Pelos Europeus, parte II

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PORQUE existem poucos edifícios históricos e monumentos na África subsaariana!   <Parte I “ Kumasi era a capital do Reino Axânti , séculos 10 a 20. Desenhos do cotidiano em Kumasi mostram casas, muitas de dois pisos, edifícios quadrangulares com telhados de palha e habitações familiares organizadas à volta de um pátio central. O complexo Palácio Manhyia em outro desenho era semelhante a um castelo normando, mas mais elegante em termos da sua arquitetura. “Estas casas de 2 pisos com telhados de palha encontradas no Reino Axânti tinham estrutura de madeira e paredes construídas com ripas e rebocos. Havia sempre uma árvore nos pátios que era o centro do recinto familiar. A Árvore da Vida era o altar onde as famílias faziam oferendas ao Deus, Nyame. Uma panela de latão onde se guardavam as oferendas era colocada em um de seus ramos. Era assim em todos os pátios de todas as casas, templos e no palácio. Os oficiais, representantes do Rei, trabalhavam em edifícios aberto

Roberto Marinho foi principal articulador da Ditadura Militar

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Documentos dizem que Roberto Marinho foi principal articulador da Ditadura Militar   Roberto Marinho foi principal articulador da Ditadura Militar Em telegrama ao Departamento de Estado norte-americano, embaixador Lincoln Gordon relata interlocução do dono da Globo com cérebros do golpe em decisões sobre sucessão e endurecimento do regime No dia 14 de agosto do 1965, ano seguinte ao golpe, o então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, enviou a seus superiores um telegrama então classificado como altamente confidencial – agora já aberto a consulta pública. A correspondência narra encontro mantido na embaixada entre Gordon e Roberto Marinho, o então dono das Organizações Globo. A conversa era sobre a sucessão golpista. Segundo relato do embaixador, Marinho estava “trabalhando silenciosamente” junto a um grupo composto, entre outras lideranças, pelo general Ernesto Geisel, chefe da Casa Militar; o general Golbery do Couto e Silva, chefe do Serviç