Linchamento de Will Brown
O
linchamento de Will Brown: Um dos maiores exemplos de intolerância
racial americana, durante a Rebelião Racial de Omaha, em 1919.
A Rebelião Racial de Omaha foi um montim que ocorreu em Nebraska, entre 28 e 29 de setembro de 1919 e foi seguido por mais de 20 rebeliões raciais que ocorreram nos Estados Unidos, durante o Verão Vermelho de 1919.
Em 1910, Omaha tinha a terceira maior população negra entre as cidades do oeste americano. Os maiores frigoríficos da cidade passaram a contratar um grande número de negros. Hostilidades contra eles então foram altas entre os brancos da classe trabalhadora da cidade, que eram em sua maioria imigrantes católicos da Europa.
A violência foi desencadeada por reportagens sensacionalistas em jornais da cidade sobre o estupro de Agnes Loebeck, de 19 anos, em 25 de setembro de 1919. No dia seguinte, a polícia prendeu Will Brown, de 40 anos, como suspeito. Loebeck identificou Brown como seu estuprador, embora relatórios posteriores do Exército dos Estados Unidos relatem que ela não tinha feito uma identificação positiva do suspeito. Houve uma tentativa frustrada de linchamento de Brown no dia de sua prisão.
Uma multidão de brancos cercou o Tribunal. A policia tentou dispersá-la mas eles estavam armados e entraram a força, capturando Will. Após alguns minutos, seu corpo sem vida foi pendurado em um poste de telefone em uma rua próxima. Centenas de revólveres e espingardas foram disparadas contra o cadáver, que balançava no ar. Em seguida, a corda foi cortada. O corpo de Brown foi ligado à extremidade traseira de um automóvel. Ele foi arrastado pelas ruas da cidade. O óleo de lanternas vermelhas usadas como sinais de perigo para reparos de rua foi derramado sobre o cadáver. Seu corpo foi incinerado e ainda arrastaram os restos carbonizados pela cidade por várias horas.
O motim de Omaha foi noticiado em todo o país. As prisões e os julgamentos dos líderes da revolta foram amplamente demandados. Autoridades policiais e militares prenderam mais de 100 dos participantes por acusações que iam desde assassinato até incêndio. A presença do Exército em Omaha foi a maior resposta dada até então a distúrbios raciais, com 70 oficiais e 1.222 praças. Porém, das 120 pessoas acusadas de envolvimento no motim, a maioria nunca foi processada, e todos acabaram livres sem cumprir qualquer tipo de pena.
Diego Vieira
Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=518852531520655&set=a.281467585259152.65668.281464138592830&type=3&theater
A Rebelião Racial de Omaha foi um montim que ocorreu em Nebraska, entre 28 e 29 de setembro de 1919 e foi seguido por mais de 20 rebeliões raciais que ocorreram nos Estados Unidos, durante o Verão Vermelho de 1919.
Em 1910, Omaha tinha a terceira maior população negra entre as cidades do oeste americano. Os maiores frigoríficos da cidade passaram a contratar um grande número de negros. Hostilidades contra eles então foram altas entre os brancos da classe trabalhadora da cidade, que eram em sua maioria imigrantes católicos da Europa.
A violência foi desencadeada por reportagens sensacionalistas em jornais da cidade sobre o estupro de Agnes Loebeck, de 19 anos, em 25 de setembro de 1919. No dia seguinte, a polícia prendeu Will Brown, de 40 anos, como suspeito. Loebeck identificou Brown como seu estuprador, embora relatórios posteriores do Exército dos Estados Unidos relatem que ela não tinha feito uma identificação positiva do suspeito. Houve uma tentativa frustrada de linchamento de Brown no dia de sua prisão.
Uma multidão de brancos cercou o Tribunal. A policia tentou dispersá-la mas eles estavam armados e entraram a força, capturando Will. Após alguns minutos, seu corpo sem vida foi pendurado em um poste de telefone em uma rua próxima. Centenas de revólveres e espingardas foram disparadas contra o cadáver, que balançava no ar. Em seguida, a corda foi cortada. O corpo de Brown foi ligado à extremidade traseira de um automóvel. Ele foi arrastado pelas ruas da cidade. O óleo de lanternas vermelhas usadas como sinais de perigo para reparos de rua foi derramado sobre o cadáver. Seu corpo foi incinerado e ainda arrastaram os restos carbonizados pela cidade por várias horas.
O motim de Omaha foi noticiado em todo o país. As prisões e os julgamentos dos líderes da revolta foram amplamente demandados. Autoridades policiais e militares prenderam mais de 100 dos participantes por acusações que iam desde assassinato até incêndio. A presença do Exército em Omaha foi a maior resposta dada até então a distúrbios raciais, com 70 oficiais e 1.222 praças. Porém, das 120 pessoas acusadas de envolvimento no motim, a maioria nunca foi processada, e todos acabaram livres sem cumprir qualquer tipo de pena.
Diego Vieira
Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=518852531520655&set=a.281467585259152.65668.281464138592830&type=3&theater
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