Bombardeios de Hiroshima completam 68 anos; EUA continuam impunes

Bombardeios de Hiroshima completam 68 anos; EUA continuam impunes

Na marca dos 68 anos após o primeiro dos bombardeios nucleares das cidades japonesas Hiroshima e Nagasaki, a presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP) e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), Socorro Gomes, em declarações ao Vermelho, diz que a ação foi “um crime de lesa-humanidade”, e que é injustificável os Estados Unidos ainda não terem sido julgados por ela.

Haveeru
<b>Japão cerimônia de Hiroshima</b>
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ONU assinala os 68 anos da tragédia em Hiroshima e Nagasaki

As Nações Unidas assinalaram o aniversário de 68 anos do lançamento das bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. A tragédia causou a morte de milhares de pessoas no fim da Segunda Guerra Mundial.
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Nova York - As Nações Unidas assinalaram esta terça-feira o aniversário de 68 anos do lançamento das bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. A tragédia causou a morte de milhares de pessoas no fim da Segunda Guerra Mundial.

No memorial de Hiroshima, uma mensagem do Secretário-Geral da ONU homenageou os mortos e os feridos. A nota foi apresentada pela secretária executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia e o Pacífico, Noeleen Heyzer.

Os sobreviventes foram aclamados pelo chefe da ONU, devido às ações de educação do público, "especialmente aos jovens, sobre os horrores da guerra atômica e a importância do desarmamento nuclear."
Ban destacou a participação de milhares de pessoas em atos para recordar a data, no mundo inteiro.

Na Conferência sobre o Desarmamento, em Genebra, uma cerimônia solene foi marcada pelo discurso do embaixador japonês junto à ONU, Mari Amano. Ele disse que, desde 1945, o povo japonês ainda não cessou o desejo de eliminar totalmente as armas nucleares.

Amano disse que embora o número de armas nucleares esteja diminuindo, o Japão não está satisfeito com o ritmo, especialmente por "saber da devastação que pode ser causada por uma única explosão atômica."
O diplomata citou o ministro das Relações Exteriores japonês afirmando que, como único país a ter sofrido um bombardeio atômico, é sua missão passar a história sobre o tremendo sofrimento em Hiroshima e Nagasaki para outros países e por gerações.

Em Nova York, o chefe da ONU disse que a organização estava de mãos dadas com a nova geração de cidadãos de Hiroshima que trabalha para construir uma era de mais paz, segurança e justiça para todos.
Ban disse que a união está em torno da luta contra a visão errônea de que a segurança é alcançada por meio da busca de domínio e das ameaças de aniquilação militar mútua.

No evento, o  presidente da Assembleia Geral disse que apesar de várias medidas adotadas pela organização, o mundo continua vivendo sob a sombra ameaçadora da aniquilação.
Para Vuk Jeremic, o mundo deve ter atenção na proliferação de armas nucleares, que, segundo ele, constitui uma grave ameaça à paz.
Em Setembro, a ONU vai organizar a primeira reunião de alto nível da Assembleia Geral sobre o desarmamento nuclear. Jeremic espera que o evento seja um passo significativo para cumprir a meta de acabar com as armas atômicas para que jamais se repita o sofrimento de Hiroshima e Nagasaki.
Fonte: http://www.africa21digital.com/comportamentos/ver/20033531-onu-assinala-os-68-anos-da-tragedia-em-hiroshima-e-nagasaki

Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=220430&id_secao=9

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