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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Há 48 anos, Sarney discursava contra a miséria no Maranhão; assista

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Imagem: Reprodução/Maranhão 66 RIO — A miséria no Maranhão foi alvo de crítica de José Sarney em 1966, durante sua posse como governador pela UDN/Arena. A solenidade, marcada pelo início do domínio político da família no estado e pela denúncia de problemas existentes até hoje, foi documentada pelo cineasta Glauber Rocha, morto em 1981.  Em pouco mais de dez minutos, enquanto Sarney fala a milhares de pessoas em praça pública, imagens dos problemas sociais do Maranhão são exibidos. Glauber filmou a posse a convite de Sarney.   http://www.youtube.com/watch?v=t0JJPFruhAA#t=28 “Maranhão 66”, lançado à época em sessão especial no Cinema Paissandu, no Rio, mostrou hospitais sem condição de atendimento, trabalho infantil e presos em situação precária. E Sarney prometeu mudanças. — O Maranhão não suportava mais nem queria o contraste de suas terras férteis, de seus vales úmidos, seus babaçuais ondulantes e suas fabulosas riqueza

Inquisição atuou no Brasil com a ajuda de elites em busca de "status", diz estudo

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Instituição oferecia cargos que atraíam as elites da sociedade colonial Diminuir fonte Aumentar fonte Execução de condenados pela Inquisição em Lisboa Foto: Reprodução / Reprodução   Como o Tribunal da Inquisição , sediado em Lisboa , conseguiu se fazer presente até mesmo nos confins do Brasil colonial , coletando denúncias, prendendo pessoas e levando-as para serem julgadas em Portugal ? Com quais instituições a Inquisição se relacionava? Que setores sociais cooperaram com ela? Essas foram as perguntas que inspiraram a tese Poder eclesiástico e Inquisição no século XVIII luso-brasileiro: agentes, carreiras e mecanismos de promoção social , apresentada por Aldair Carlos Rodrigues no Departamento de História da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de doutor. - A principal conclusão foi que a Inquisição conseguiu atuar no Brasil porque possuía mecanismos eficazes e oferecia cargos que atraíam as elites da sociedade colonia

A leitura equivocada do Jornal Folha de São Paulo sobre as romarias de Juazeiro do Norte – Por Beto Fernandes

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A cidade de Juazeiro do Norte foi destacada no quadro Álbum de Viagem desta semana no Jornal olha de São Paulo. O quadro leva fotos do repórter-fotográfico Reinaldo Canato e a matéria é da jornalista Alexandra Dall’ara apresentando alguns equívocos que precisam ser reparados.          Inicialmente a noticia retrata a vinda do fotógrafo a Romaria da Esperança em novembro próximo passado afirmando que “conhecida como a terra de padre Cícero, a cidade cearense recebe milhares de visitante nessa época todos os anos”.          A afirmação é típica realmente de quem não esteve na cidade apurando as versões para os fatos baseando-se apenas no “achismo”, com todo respeito de que fotografou e supostamente ouviu as pessoas. Segue ainda o jornalista: “Segundo Canato, no entanto, o fluxo tem diminuído e os moradores já falam no fim da tradição”. O que houve foi uma reclamação da ação de alguns guardas rodoviários federais que no Pernambuco fizeram os rome

Arquivos da Repressão e da Resistência

Estão disponíveis para download os anais do I Seminário Internacional Documentar a Ditadura, realizado na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, em junho de 2013. São dezenas de artigos para download sobre o tema. http://www.an.gov.br/seminario/imagens/Arquivos%20da%20Repress%E3o%20e%20da%20Resist%EAncia.pdf Fonte:  http://www.an.gov.br/seminario/imagens/Arquivos%20da%20Repress%E3o%20e%20da%20Resist%EAncia.pdf Café Historia 

O veto a Copa de 1986

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João Figueiredo vetou a Copa do Mundo no Brasil na década de 80 por reconhecer a realidade do país. Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=649030985160352&set=a.192749844121804.49307.169983389731783&type=1&theater

Os números do racismo.

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O racismo em números - por Miguel Martins A esmagadora maioria dos beneficiários do Brasil Sem Miséria é de negros, comprova levantamento do governo federal Quando publicou  Casa-Grande & Senzala  em 1933, Gilberto Freyre não tinha a seu dispor um grande volume de dados sociológicos sobre a população brasileira. O IBGE foi criado um ano depois e o Ipea apenas na década de 1960. Se tivesse acesso a pesquisas que comprovassem a relação intrínseca entre pobreza e cor de pele no Brasil, hoje abundantes, talvez sua teoria da democracia racial brasileira fosse um pouco diferente. Ao ser confrontado com as estatísticas, o racismo brasileiro, sustentado em três séculos de escravidão, desvela-se como uma verdade factual. A conexão entre a miséria e a origem racial é tão definitiva no País que programas de transferência de renda destinados a eliminar a extrema pobreza só poderiam fazê-lo ao beneficiar os negros, mesmo sem adotarem políticas afirmativas de raça. Na quinta

PT nunca nos enganou, diz filha de Luiz Carlos Prestes

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Anita diz que morte da mãe foi provocada por vingança Anita Leocádia Prestes nasceu em 27 de novembro de 1936 na prisão de mulheres de Barnim-strasse, em Berlim, na Alemanha nazista de Adolf Hitler. Filha dos revolucionários comunistas Luiz Carlos Prestes e Olga Benário Prestes, a historiadora foi vítima de duas ditaduras: a do Estado Novo, instaurada por Getulio Vargas em 1937, e a do regime nazista. No Brasil, foi a decisão do então ditador Getulio Vargas, até então simpático ao fascismo do italiano Benito Mussolini, de entregar Olga, grávida de Anita, ao regime nazista. Com pouco mais de um ano, Anita foi entregue pelos alemães à avó, Leocádia Prestes. Quatro anos depois, Olga Benário era assassinada pelo regime de Hitler, responsável pelo assassinato de milhões de judeus, negros, ciganos, comunistas e tantos outros grupos. Em conversa com o Jornal do Comércio por telefone, Anita Prestes, residente no Rio de Janeir

Preconceito ou valorização da ordem pública?

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O Proibidão de Haddad A “Lei do Pancadão” está valendo em São Paulo. Tocar funk em volume mais alto do que uma conversa normal gera multa de 1 mil reais ao dono do carro estacionado, valores que podem ser duplicados e quadruplicados nas reincidências. Com o “Proibidão de Haddad”, vencem a criminalização do gênero musical e a sociedade que abomina a mais popular manifestação dos jovens das periferias. Fiscalização de som alto em Diadema – Foto: Marcos-Luiz/Divulgação O Decreto 54.734 (30/12/2013), assinado pelo prefeito Fernando Haddad , proíbe o som alto de aparelhos de som instalados em carros na cidade de São Paulo. Em qualquer hora do dia, o nível de emissão de ruídos não pode ultrapassar os 50 decibéis, o que equivale a uma conversação normal. Nas zonas residenciais, o limite é de 45 decibéis (um diálogo silencioso) entre 22 horas e 7 manhã. A legislação, que poderia ter sido criada na época do auge do rap, sertanejo, forró ou pagode, tem como alvo preferen

Doutor Enéas

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"Só tiraremos os ladrões com uma revolução", afirma doutor pela Universidade de Harvard

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Imagem: Reprodução/Sciesp Marcos Cintra, doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA) e vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, publicou um artigo comentando o problema das condições de eliminação da corrupção no país. Leia abaixo: Revolução é a saída Corrupção e enriquecimento ilícito tornaram-se fatos corriqueiros e tolerados pela população. Crimes como o mensalão, por exemplo, que se tornou o maior ícone da ação de quadrilheiros roubando em benefício próprio, derrubariam governos e fariam revoluções em países ciosos de seus direitos. Sempre existiu ladrão na administração pública, aqui e no resto do mundo. É da natureza humana. Mas no Brasil é mais do que isso. Criou-se uma organização criminosa, uma estrutura político-social organizada, incrustada no poder, agindo de maneira sistêmica e orgânica, comprando votos e consciências, e violentando o funcionamento das instituições. Tudo isso afasta da política os homens bem intenci