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Mostrando postagens de novembro, 2015

“Deveríamos falar menos de escravidão e mais sobre racismo “, João Reis, doutor em história

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Em entrevista à jornalista Regina de Sá, o doutor em História pela Universidade de Minnesota (EUA) e professor do Departamento de História da Universidade Federal da Bahia, João José Reis faz uma reflexão sobre memória da escravidão e persistência do racismo.   João José Reis faz uma profunda análise sobre a persistência dos impactos da escravidão. Foto: Walter de Carvalho/Ag. A  Regina de Sá  Em um documento redigido no dia 24 de outubro de 1985, a  Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura  (Unesco) apresentava uma lista de 38 localidades com potencial para serem reconhecidas como Patrimônio da Humanidade. Naquele ano, o Centro Histórico de Salvador, a primeira capital do Brasil (1549-1763), ganharia a atenção global com o título dado pela Unesco. No maior conjunto colonial urbano tombado do País, com cerca de três mil imóveis erguidos entre os séculos 17 e 19, desde o São Bento até Santo Antônio Além do Carmo, está o Pelourinho, um dos mais

A grande dívida da Globo

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Quarenta anos atrás, em 28 de novembro de 1975, culminava a Primeira Reunião Interamericana de Inteligência Nacional. Reunidas em Santiago do Chile, delegações da Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e do Paraguai acordavam uma série de recomendações para seu acionar futuro. O objetivo era formar um organismo para a coleta e troca de informações de cidadãos de cada país considerados subversivos, além de facilidades para os serviços de inteligência de operar além das fronteiras. Por iniciativa da delegação uruguaia e aprovada por unanimidade, em homenagem ao país sede, esse organismo passaria a se denominar CONDOR. Prontamente, o Brasil completaria o grupo. Classificada como supersecreta pelos Estados membros, a “acta do nascimento do Condor” só viria a ser revelada em 1992, juntamente com toneladas de documentos dos “arquivos do terror”, graças ao trabalho investigativo do professor Martim Almada, vítima da tortura do regime de Alfredo Strossner no Paraguai ( ver entrevista publica

Polêmica.

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20 de novembro ou 13 de maio? Marcos Fabrício Lopes da Silva* Diante desse oportuno questionamento sobre qual das duas datas seria a mais significativa para os negros, Ivan Alves Filho, na revista Carta’ (1994), respondeu que “as duas datas se complementavam, e que era preciso integrar tanto o 20 de Novembro quanto o 13 de Maio à história das lutas pelas liberdades no Brasil, em particular à história da Abolição”. Eufórico, o historiador enalteceu o 13 de maio como marco da “primeira e única revolução social brasileira”, já que concretizou, em termos jurídicos, a transição do escravismo para o capitalismo. Quanto à resistência quilombola simbolizada por Zumbi, Alves Filho considerou o movimento importante, porém, sem ter obtido o êxito da Lei Áurea no que tange à libertação dos negros, por conta da “incapacidade da massa escrava de transformar a História”. Tal fato colabora para a tese do intelectual de que “o 13 de maio incidiu com muito mais vigor sobre a História do Brasil do