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Mostrando postagens de outubro, 2013

Mulheres indígenas sofrem mais desigualdade étnica e de gênero

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A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) chamou os países da região a colocarem em prática políticas em matéria de migração, educação e emprego que abrandem a situação de desigualdade em que vive as mulheres indígenas. O documento “Mulheres indígenas na América Latina. Dinâmicas demográficas e sociais no marco dos direitos humanos” mostrou que na região existem mais de 670 povos indígenas e mais de 23 milhões de mulheres indígenas. A Cepal destacou que as indígenas se encontram afetadas por profundas desigualdades étnicas e de gênero, e mostrou que até a década de 2010 a maior população de mulheres indígenas se concentrava no México com mais de 8 milhões e 680 mil. O documento que analisa a situação das indígenas em nove países, entre eles México, foi apresentado durante a XII Conferência Regional sobre a mulher da América Latina e do Caribe, que começou terça-feira passada e termina hoje, em Santo Domingo, República Dominicana. O relatório afirm

Comunidades quilombolas beneficiadas com casas de programa federal

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HABITAÇÃO RURAL: Comunidades quilombolas beneficiadas com casas de programa federal 28.10.2013 | 5:17 PM Política 0 As comunidades rurais do Oiteiro e de Lagoa de Maria Clemência, no distrito de Pradoso, realizaram reunião conjunta na manhã deste domingo para os últimos ajustes relativos à assinatura do contrato para construção e reforma de casas por meio do Programa Nacional de Habitação Rural, o PNHR. O encontro foi promovido pela Associação de Moradores das comunidades, ambas remanescentes de quilombos, e contou com a participação do Líder do Governo, vereador Florisvaldo Bittencourt (PT). A presidente da associação de Lagoa de Maria Clemência, Viviana Viana, afirmou que a reunião teve como objetivo acertar os últimos detalhes para a assinatu

OS SIMPSONS PARA ESTUDAR HISTÓRIA

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6 EPISÓDIOS DOS SIMPSONS PARA ESTUDAR HISTÓRIA Criada em 1987 e completando 500 episódios este mês, Os Simpsons é a série mais longa a ocupar o horário nobre da TV americana. Quem curte o desenho sabe que ele é cheio de referências de todo tipo – inclusive históricas. Para comemorar o recorde, listamos alguns episódios que podem ajudar quem está se preparando para o vestibular. Como os fatos históricos não são contados com exatidão pela família amarela, fica a ideia de um desafio para você: comparar a versão deles com os fatos reais e tentar encontrar as diferenças e referências. É um jeito bem mais divertido de estudar – e facilita a memorização! Lemon of Troy (O Limoeiro de Troia) Temporada 6, episódio 24 Para estudar : Guerra de Troia Assista aqui Como indica o próprio nome do episódio, a história é uma referência à lenda da Guerra de Troia, contada pelo poeta grego Homero. Os gregos teriam declarado guerra contra seus vizinhos troianos a

Demétrio Magnoli é recebido com intenso protesto na Flica (Parte II)

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Demétrio Magnoli é recebido com intenso protesto na Flica Manifestantes acusam Magnoli de racismo e reivindicam saída do sociólogo do evento Na manhã deste sábado (26), enquanto o geografo e sociólogo Demétrio Magnoli debatia na Flica, um grupo de estudantes deu início a um protesto sob brados de ‘racista’ e ‘fora!’. Dois estudantes, seminus, se pintaram na frente do professor, causando tumulto e interrompendo o debate. Veja mais: - Mesas são canceladas do evento após manifestações Demétrio Magnoli é o intelectual que há alguns anos tem feito campanha contra as cotas raciais e tem aparecido em todos os lugares para tratar sobre o assunto. Os seguranças presentes no evento não conseguiram conter os manifestantes. A professora da UFBA, Maria Hilda Baqueiro Paraíso, que também compunha a mesa, tentou negociar com os estudantes, mas não obteve sucesso. Os seguranças presentes no evento não conseguiram conter o tumulto, que

Magnoli comparou os manifestantes aos fascistas de Mussolini.

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Escritor é chamado de racista em protesto durante mesa na Flica Na manhã deste sábado (26), enquanto o geógrafo e sociólogo Demétrio Magnoli debatia na Flica, um grupo de estudantes deu início a um protesto sob brados de ‘racista’ e ‘fora, Magnoli!’. O ato foi pautado pelas opiniões desfavoráveis de Magnoli com relação às cotas raciais. Dois estudantes, seminus, se pintaram na frente do professor, causando tumulto e interrompendo o debate. Uma faixa a favor das cotas também foi estendida. “Estamos aqui fazendo este ato por contra esse cara que é racista, é contra as cotas. E Cachoeira é terra de preto, remanescente de quilombo”, diz Amanda, estudante de jornalismo da UFRB. A professora da UFBA, Maria Hilda Baqueiro Paraíso, que também compunha a mesa, tentou negociar com os estudantes, mas não obteve sucesso. Os seguranças presentes no evento não conseguiram conter o tumulto, que só se dispersou quando a produção do evento propôs uma reunião com representantes

Jovens quilombolas na Bahia usam celular para enviar reportagens

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A iniciativa é pioneira no país e tem possibilitado a estes jovens enviar conteúdos para a Internet por meio de celulares de baixo custo, sem acesso à rede Redação Correio Nagô – Jovens de comunidades quilombolas da Ilha de Maré  que estão fazendo reportagens, por meio do celular e dando voz às necessidades e anseios da população do local onde vivem. Assim pode ser definida a participação de 20 jovens da comunidade quilombola Porto dos Cavalos que recebem, nesta sexta-feira (25), às 13h, a certificação do projeto “Vojo Brasil: ampliando vozes quilombolas por meio do celular”. Realizada pelo Instituto Mídia Étnica (IME), em parceria com o Center for Civic Media, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a iniciativa é pioneira no país e tem possibilitado a estes jovens enviar conteúdos para a Internet por meio de celulares de baixo custo, sem acesso à rede. Durante a certificação, o IME vai exibir um vídeo com o

Atriz acusa autor de ‘Amor à Vida’ de racismo, diz colunista

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A atriz Tatiana Godoi revelou ao colunista Flávio Ricco, do site Uol, que foi ameaçada pelo autor Walcyr Carrasco por ter manifestado sua opinião sobre a mudança do visual do filho de Niko e Eron na novela ‘Amor à Vida’. Como resposta, Walcyr disse que “iria guardar o seu nome, para nunca ser contratada”. Confira um trecho das mensagens abaixo. No último final de semana, Walcyr Carrasco ameaçou no Twitter tirar da novela o personagem Jayminho (Kaiky Gonzaga), depois de ser acusado de preconceito por afirmar que faria mudanças no visual do garoto negro. Na trama, o menino é adotado por Niko (Thiago Fragoso) e Eron (Marcello Anthony). “Eu acho o cabelo black lindo. Mas nenhum menino num abrigo usaria o cabelo assim”, respondeu Carrasco pelo Twitter ao ser questionado por um seguidor. O novo visual serviria para contextualizar melhor a adoção de uma criança negra por uma casal branco e bem financeiramente. “Só pedi para mudar o visual de Jayminho porque ele foi adotado

O racismo não poupa sequer as crianças

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                                                     O menino Kaiky Gonzaga A última nota que escrevi para este blog foi sobre o mesmo tema ao qual tenho que retornar agora: a negação de símbolos da identidade negra nas novelas produzidas pela Rede Globo. Depois de personagens das novelas “Fina Estampa” e “Amor à Vida”, um outro desta última trama deverá moldar os cabelos aos padrões europeus. E desta vez é uma criança, o menino Kaiky Gonzaga, que interpreta Jayminho. Segundo veículo da imprensa, um deles da própria Globo, o autor Walcyr Carrasco teria enviado a seguinte mensagem anexa ao capítulo: “Atenção amigos de caracterização e figurinos. Estas cenas se destinam a mudar a composição de Jayminho. Tenho ouvido de muita gente críticas muito pesadas e rejeição, principalmente, ao cabelo dele. Qualquer dúvida me liguem. Quero um personagem bem aceito”. A mensagem explícita consubstanciada na palavra “rejeição” está covardemente destinada às crianças negras. Elas

A revolução dos cachorros beagle - de São Roque para o Brasil

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O que se faz nos laboratórios é alimento para a tecnologia, mas ciência, na verdade, se faz pouco, afirma filósofo O Instituto Royal judiou dos cães e subestimou os humanos. Deu no que deu: de ativistas de direitos dos animais até os black blocs passando por atrizes e donos de canis, o apoio foi imenso à “ação direta” dos que resgataram os beagles, lá em São Roque, pertinho aqui de São Paulo. De quebra, coelhos e outros bichos lá do Instituto também foram levados. A polícia brasileira, educada para se interessar primeiro na proteção da propriedade material e só depois na vida, também estava lá. Empurrou, machucou e criou confusão. Aí teve de se ver com os mascarados, que completaram o serviço de repúdio à crueldade. Alex Falcão/Futura Press Black bloc passa por viatura policial incendiada durante protesto em São Roque Uma classe média simpática aos bic

Exclusivo: Dom Eugênio, agente duplo

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 Documentos inéditos provam a colaboração do primaz com a ditadura. Por Marsílea Gombata por Marsílea Gombata — publicado 18/10/2013 03:55, última modificação 18/10/2013 04:56 CNBB Dom Eugênio foi usado pelos militares como garoto de recados e recusou apoio a perseguidos Em 1976, sob a égide do Ato Institucional nº 5 e cercada por denúncias de torturas, prisões, desaparecimentos e mortes de presos políticos, como a do jornalista Vladimir Herzog, a ditadura começava a ruir em meio à transição “lenta, gradual e segura” anunciada pelo general Ernesto Geisel. A Igreja Católica, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cobrava do governo i

Mulher brasileira é vítima de seu próprio machismo, diz historiadora

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Mulher brasileira é vítima de seu próprio machismo, diz historiadora Paula Adamo Idoeta Da BBC Brasil em São Paulo Atualizado em  7 de outubro, 2013 - 06:45 (Brasília) 09:45 GMT 'Quanto mais educação, mais transparente e igualitária é a relação', diz Mary Del Priore Mary Del Priore é historiadora, professora universitária e autora de obras como História das Mulheres no Brasil (ed. Contexto), vencedor dos prêmios Jabuti e Casa Grande e Senzala, e Histórias e Conversas de Mulher (ed. Planeta), em que acompanha avanços femininos desde o século 18. Para a historiadora, as mulheres brasileiras do último século conquistaram o direito de votar, tomar anticoncepcionais, usar biquíni e a independência profissional. Mas ainda hoje são vítimas de seu próprio machismo. Série da BBC aborda anseios e conquistas das mulheres atuais Muitas mulheres "não conseguem se ver fora da órbita do homem" e s

EM HOMENAGEM AOS DIAS DAS CRIANÇAS: A VERDADE SOBRE OS CONTOS DE FADAS QUE NOSSAS MÃES NÃO NOS CONTARAM

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A VERDADE SOBRE OS CONTOS DE FADAS QUE NOSSAS MÃES NÃO NOS CONTARAM As estórias que nossas mães nos contavam quando éramos pirralhos, sempre começavam com o clássico "Era uma vez..." e terminavam invariávelmente com o óbvio "foram felizes para sempre..." Mas a realidade é que originalmente, a maioria das estórias era bem sinistra e nem sempre com final feliz. O Acidez Mental vai desmitificar algumas delas: Hércules Bom, Hércules não é um conto de fadas, mas isso não impediu a Disney de transformar a estória do famoso mito grego em um verdadeiro balaio de gatos. Na versão animada Hércules é filho de Zeus e Hera. É raptado por Hades, o deus do submundo que lhe tira a imortalidade divina. Hércules se apaixona por Mégara e após varias aventuras, derrota os Titans e ascende ao Olimpo. A verdade: O mito, de acordo com historiadores é uma verdadeira "tragédia grega". Hércules é filho de Zeus com a humana Alcmena. A deusa Hera, a legítima e

Toturadores ajudaram "o bicho" cresceu

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Bicho cresceu no Rio com ajuda de torturadores RIO — Isolado na tropa, o capitão Aílton Guimarães Jorge pediu demissão do Exército no dia 9 de março de 1981. O gesto do oficial, ao trancar a farda no armário, selou uma aliança que mudaria o perfil do crime organizado no Brasil: a de agentes da ditadura com a contravenção. Capitão Guimarães é a face mais exposta desse processo, mas não a única. A partir dos anos 1970, um pequeno pelotão de agentes migrou dos porões da tortura para as fileiras do jogo do bicho, levando junto a brutalidade, a arapongagem e a disciplina da guerra suja contra as esquerdas. Bicheiros ajudaram a perseguir inimigos do regime, e a ditadura retribuiu com proteção e impunidade. Pesquisas a documentos de dois arquivos públicos e da Biblioteca do Exército e depoimentos de agentes, policiais, vítimas da repressão e especialistas permitiram ao GLOBO revelar detalhes e personagens desse processo. Pelo menos dez agentes, entre militares e civi

Se a moda pega....(2)

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Aluno se nega a fazer trabalho sobre Marx O estudante João Victor Gasparino cansou da doutrinação marxista nas universidades e se rebelou, recusando-se a escrever um trabalho sobre o autor comunista. Escreveu para o professor dele uma carta-manifesto, que segue abaixo: Caro professor, Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras. Me é uma pressão terrível, esc