Mulheres indígenas sofrem mais desigualdade étnica e de gênero
A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) chamou os países da região a colocarem em prática políticas em matéria de migração, educação e emprego que abrandem a situação de desigualdade em que vive as mulheres indígenas. O documento “Mulheres indígenas na América Latina. Dinâmicas demográficas e sociais no marco dos direitos humanos” mostrou que na região existem mais de 670 povos indígenas e mais de 23 milhões de mulheres indígenas. A Cepal destacou que as indígenas se encontram afetadas por profundas desigualdades étnicas e de gênero, e mostrou que até a década de 2010 a maior população de mulheres indígenas se concentrava no México com mais de 8 milhões e 680 mil. O documento que analisa a situação das indígenas em nove países, entre eles México, foi apresentado durante a XII Conferência Regional sobre a mulher da América Latina e do Caribe, que começou terça-feira passada e termina hoje, em Santo Domingo, República Dominicana. O relatório afirm