Humor brasileiro reflete a nossa falta de identidade, diz historiador.
Autor do livro As Raízes do Riso, sobre a gênese do humor no país, mostra como características culturais estão impregnadas no nosso jeito de fazer rir Por Rodrigo Levino 4 nov 2011, 22h22 As personagens Valéria (Rodrigo Sant'Anna) e Janete (Thalita Carauta), do quadro 'Metrô Zorra Brasil', do 'Zorra Total', da Globo. No programa, Janete sofre assédio e é encorajada pela transexual Valéria a aceitar: 'Aproveita, que você não pode escolher muito, sua estranha' Renato Rocha Miranda/Divulgação/TV Globo/VEJA Há um humor tipicamente brasileiro? Baseado em formatos importados e de história relativamente recente, o humor nacional não parece muito descolado de seus modelos estrangeiros. Mas ele tem, sim, as suas particularidades. De acordo com Elias Thomé Saliba, titular de teoria da história da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro As Raízes do Riso (editora Companhia das Letras, 366 páginas), que investiga a gênese do humor no Brasil, o cômico fei