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Mostrando postagens de agosto, 2017

Alemães abandonam igrejas para evitar impostos

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Na Alemanha, ser membro oficial de uma igreja não implica apenas assistir à missa e seguir o evangelho, mas também pagar o kirchensteuer (imposto da igreja), uma espécie de dízimo que é recolhido diretamente sobre os salários e ganhos de capital dos fiéis pela própria receita federal do país. Só que uma mudança nessa cobrança está levando centenas de milhares de alemães a abandonar oficialmente as igrejas Católica e Evangélica (EKD) -que graças ao imposto arrecadaram quase € 11 bilhões (R$ 37,4 bilhões) em 2014. O novo êxodo começou a ser registrado a partir do segundo semestre do ano passado, após a receita anunciar um reforço no controle a partir de janeiro de 2015, com o objetivo de fechar brechas que permitiam sonegar. Arno Burgi/AFP Interior de templo cristão em Dresden: pelo menos 380 mil alemães abandonaram suas igrejas Segundo dados da Igreja Evangélica, cerca de 200.000 fiéis abandonaram seus templos em 2014, um aumento de 45% com relação a 2012 (e

Malinche: A Judas do México

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Tida como responsável pelo extermínio dos astecas, seu nome ainda hoje é sinônimo de 'traidor entreguista' Flávia Ribeiro Obra representa Malinche |  Crédito: Domínio publico Em 1519, um navio espanhol aportou em Tabasco, na costa do golfo do México. Seus ocupantes, todos estrangeiros, receberam dos nativos diversos presentes de boas-vindas. Pães, frutas, aves, ouro e pedras semipreciosas foram entregues aos desconhecidos navegantes. Entre os regalos estavam 20 mulheres escravas. Elas deveriam preparar-lhes a comida e, claro, prestar outros favores que tornariam sua vida ali mais agradável. Inclusive sexuais. Entre as escravas, uma virou polêmica. Fluente em maia e asteca, a moça serviu de intérprete para os estrangeiros e os ajudou na comunicação com os índios locais. Chegou a ter um filho com um dos europeus. O mestiço Martín é considerado o primeiro "mexicano" da história. Malinche, seu nome, continua a ser considerada uma traidora, espéci

Afinal, o nazismo era de esquerda ou direita?

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Não é loucura perguntar; muita gente se fez isso enquanto Hitler estava vivo Fabio Marton Hitler: atirando para os dois lados |  Crédito: Wikimedia Commons DÚVIDA CRUEL Dá para prever que uma parte dos leitores está engasgando com o café – “Como assim?! A definição de extrema direita é ilustrada com suásticas!”. E outra está dizendo: “Finalmente!”. Os nazistas definitivamente não eram amigáveis aos esquerdistas. Hitler conquistou o poder absoluto ao – é o que acredita a maioria dos historiadores – incendiar o Reichstag para acusar os comunistas. Em seu regime, ser comunista era motivo para ser mandado para um campo de extermínio, mesmo destino que o dos judeus.  O antissemitismo, porém, não tem sinal. Historicamente, estava ligado a radicais religiosos, vistos como de direita. Mas o termo foi criado por um ateu anarquista descrevendo suas próprias ideias, o alemão Willhelm Marr (1819-1904), que achava que o capitalismo era uma conspiração dos judeus e