Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2016

Estas obras eróticas foram censuradas pela ditadura militar por ferirem a moral e os bons costumes

Imagem
Estas obras eróticas foram censuradas pela ditadura militar porferirem a moral e os bons costumes Em muitos contextos em que a realidade se torna insuportável,  a única saída para o artista é a ficção, a imaginação, a criação de uma outra verdade . As vezes, porém, essa dura realidade é tão devastadora, que não permite sequer que a imaginação – do artista e do público – possa correr livremente. E, no Brasil, a censura imperou pela maior parte do tempo, mas especialmente durante o regime militar que se impôs sobre o país a partir de 1964 até a redemocratização. Engana-se quem pensa que os artistas eram perseguidos somente por serem de esquerda ou por combaterem diretamente o governo: a defesa das tais “morais e bons costumes” também levou muito artista a ter sua voz calada.  Menções sexuais, eróticas, à homossexualidade ou a tudo que fosse considerado “devassidão”  fazia levantar todas as sobrancelhas da censura, sempre pronta a riscar furiosamente uma cena, uma página, u

Elis - O Filme [Trailer OFICIAL]

Imagem
https://www.youtube.com/watch?v=GbgVYW8pZmg

TAÍS ARAÚJO PROTESTA CONTRA ESTAMPA POLÊMICA E FALA SOBRE MODA: “A ESCRAVIDÃO NÃO PODE VIRAR POP”

Imagem
Thais Araújo fala sobre estampa polêmica usada por marca – Foto: João Miguel Junior/ Instagram Taís Araújo  usou sua página no Instagram, na tarde desta sexta-feira (14/10), para protestar. A atriz compartilhou um tecido com ilustrações inspiradas em uma obra de  Debret , em que negros aparecem como escravos, e escreveu: “A escravidão não pode virar ‘pop’, não pode ser vendida como uma peça de moda. A moda nos representa, nos posiciona, nos empodera, comunica quem somos. Não se pode fazer dela uma vitrine de uma história da qual devemos nos envergonhar”, escreveu. A atriz continuou o texto explicando que o tecido foi usado por uma marca de roupas, e voltou a defender que a escravidão não deve ser algo usado na moda: “Uma marca de roupas resolveu usar uma estampa de negros escravizados inspirada na obra de Debret e sua visão sobre a sociedade brasileira nos idos de 1800. Há quem defenda que Debret na verdade fazia uma denúncia, mas é também provável que Debret nunca tenha t

Mafia, Códigos e Rituais de afiliação entre mito e realidade

Imagem
MÁFIA ITALIANA | 10 de outubro de 2016 A lenda dos três cavaleiros espanhóis. Sangue que jorra, punhais e beijos: como se entra nas organizações criminais? O ritual se chama “punciuta” , que consiste em fazer sair algumas gotas de sangue que devem cair sobre um santinho para queimar. Com a promessa de que suas carnes queimarão como as chamas em caso de traição. É uma das partes finais do juramento para o “batismo mafioso” , que marca a entrada de um novo membro a honrada sociedade . O ritual é de fundamental importância, uma única impressão digital, elementos e terminologias recorrentes no tempo e no espaço. Referências a Garibaldi A frase ‘Il Buon Vespero’ abre todas as cúpulas até agora conhecidas ; e a referências explicitas a Garibaldi (patriota italiano), Mazzini (político) e La Marmora (general) são até mesmo documentados nas escutas telefônicas da Polícia italiana do Ros em seguida, tornada pública em 18 de novembro de 2014 durante uma grande bli

Mercedes Sosa: A voz da América Latina

Imagem
CULTURA ARTIGO ANTERIOR Sé recebe 800 cantores no domingo para celebrar história de Vladimir Herzog PRÓXIMO ARTIGO Fotografia: O espelho de Heráclito Por Laís Modelli Caros Amigos No dia 9 de julho de 1935 vinha ao mundo Mercedes Sosa, na altura 344 da Rua San Roque, em um bairro pobre de San Miguel de Tucumán, a Noroeste da Argentina. As culturas latinas estiveram enraizadas na menina de cabelos negros desde sua origem: Mercedes nasceu na data em que se comemora a Independência da Argentina e na cidade em que se proclamou a independência do país, em 1816. Em muitas entrevistas, Mercedes lembra a infância pobre que teve junto aos pais e irmãos, dos dias em que iam dormir com fome e das noites que a mãe levava os filhos até o Parque 9 de Julho, para que não sentissem o cheiro de comida da vizinhança, pois em casa não tinham o que comer. “A pobreza sempre nos seguiu, mas nunca nos destruiu. Nos serviu para ajudar a ser livres. Para escolher nossa maneira de pensar”, dizia e