Como a primeira exumação de Dom Pedro I e suas mulheres muda a História
A arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel abriu os caixões e examinou os restos mortais do imperador, de Dona Leopoldina e de Dona Amélia. Entenda o que ela descobriu As mãos ainda bem conservadas de Dona Amélia, segunda mulher de Dom Pedro I (Foto: Valter Diogo Muniz/Divulgação) Dois séculos depois, os restos mortais de Dom Pedro I e de suas duas mulheres, Dona Leopoldina e Dona Amélia, foram pela primeira vez exumados para estudo . Realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, os estudos revelam fatos até então desconhecidos da família imperial brasileira e compõem um retrato jamais visto dos personagens históricos, cujos corpos estão na cripta do Parque da Independência, na cidade de São Paulo , desde 1972. Após removerem os tampões de granito de 400 quilos que cobriam os caixões de Dom Pedro I e de Dona Leopoldina, e aberto o nicho de parede de Dona Amélia, os pesquis